DERIVA art project
www.deviraderiva.wordpress.com

♦ PT
Série de autorretratos/ fotografias performáticas realizadas em Havana (2013); Frankfurt (2013); Budapest (2014); Deserto Siloli e Salar de Uyuni – Bolívia (2014); Fortaleza (2012/2013), Canoa Quebrada, CE/BR (2014).
Deriva é um projeto em fotoperformance realizado em diversas partes do mundo. As fotografias são compostas por uma personagem que chamo de Abissal e que surge como um mito, uma lenda, uma criatura divina advinda do mar. Alegoricamente traço uma relação com a Atlântida perdida, e sendo esta “criatura estranha” única sobrevivente deste lugar, torna-se, ela, a Atlântida em si. Transforma-se ela, em uma imensa ilha cultural, móvel, migrante, apátrida, mas culturalmente formada por seus ancestrais. Por isso, sua cultura, a forma de pensar e ver o mundo são todos pertencentes a este lugar.
Tal qual um anônimo nas grandes cidades, como mero passante nas avenidas, nos metrôs, nos cafés a personagem “abissal” com suas intimidades coletivas, estranhas, pode ser qualquer um que habite a cidade, que tenha se deslocado, migrado de uma cidade para outra, de um país para outro, ou mesmo, apenas sendo diferente culturalmente em relação a um grupo social ao qual está inserido. O deslocamento não se dá somente físico, a migração pode ser causada pelo estranhamento de uma cultura local que não mais nos pertence. A intimidade afundada por debaixo de uma ilha morta.
♦ENG
Self-portraits Series / Performing photographs taken in Havana (2013); Frankfurt (2013); Budapest (2014); Siloli and salt desert Uyuni- Bolivia (2014); Fortaleza (2012/2013), Canoa Quebrada, CE / BR (2014).
Deriva is a photoperformance project carried out in different parts of the world. The photographs are composed by a character I call Abissal and who appears as a myth, a legend, a divine creature from the sea. Allegorically I trace a relationship with the lost Atlantis, and since this “strange creature” is the only survivor of this place, she becomes Atlantis itself. It is transformed into a huge cultural island, mobile, migrant, stateless, but culturally formed by its ancestors. Therefore, its culture, the way of thinking and seeing the world are all belonging to this place. Just like an anonymous person in big cities, as a mere passerby on the avenues, in the subways, in cafes, the “abyssal” character with his strange, collective intimacies can be anyone who lives in the city, who has moved, migrated from one city to another. another, from one country to another, or even just being different culturally in relation to a social group to which it is inserted. The displacement is not only physical, migration can be caused by the estrangement of a local culture that no longer belongs to us. Intimacy sunk beneath a dead island.
♦ES
Série de autorretratos/ fotografias performáticas realizadas em Havana (2013); Frankfurt (2013); Budapest (2014); Deserto Siloli e Salar de Uyuni – Bolívia (2014); Fortaleza (2012/2013), Canoa Quebrada, CE/BR (2014).
Esto proyecto de pesquisa en artes visuales tiene foco en la fotografía performativa y hay sido realizado desde 2012. Sus primeras fotos fueran sacadas en estudio en la ciudad de Fortaleza y discursaban sobre el personaje” abissal”, o sea, una criatura que viene del hondo del mar. Con el pasar del tiempo de los estudios sobre imagen contemporáneo y la performance para la fotografía, el proyecto se desdobló por otros caminos. El personaje salió del estudio, fuera para el mar, ciudades, calles y toda la experiencia cerca de esta perspectiva del trabajo cambió y empieza a apuntar nuevas direcciones. Sin embargo, perder la mirada basilar del todo proyecto, que es la criatura inmigrante, sin patria que busca una nueva dirección, un nuevo rumbo para vivir sus complejas constituciones culturales. Por eso, se puede mirar el mismo personaje en situaciones diferentes, en estados y implicaciones cotidianas muy particulares, pues es claro que el recurso del extrañamiento es muy utilizado en las fotografías.















